19 de jul. de 2009

ei, ziquezera.

Não parece mas arde, arde lá no meio do bendito orgão que eu julgo ser meu coração e essa ardência não quer cessar, pelo menos não agora, ela quer permanecer pra me fazer lembrar o real motivo de eu estar aqui, o motivo de eu ter mudado de idéia, o motivo de eu ter ido ao invês de ter ficado, o motivo que me fez mover denovo contra a correnteza e sem querer, muito menos tentar ser forte deixei ela me levar, simplesmente me entreguei, só pra ver aonde ia dar, quem sabe a correntenza não mude de trajeto e me leve pra outro beira mar, mas não foi assim, nunca foi.
Chega a ser desesperador sentir isso, porque não é nada, simplesmente nada e aí nessas horas que se pensa no do "por quê" e "pra quê", não era pra afetar, não desse jeito, só que (in)felizmente eu tenho olhos e uma visão ampla, ampla ao ponto de deixar tudo desconfigurado e só ser você meu foco, mas ontem, ah, ontem nem você estava em foco, muito menos eu, foram lágrimas de bebedeira, foi raiva de não ser quem você deseja, foi medo, muito medo desse sentimento grotesco que está aqui batendo na porta e que eu não quero que entre, porque quando isso acontece, é como se fosse um tornado prestes a me fazer andar com as mãos ao invês dos pés. Ardeu, mas está passando, quer dizer, estou aqui ainda, não estou, então talvez não tenha me afetado tanto quanto acho que afetou, talvez eu esteja me auto-afetando pensando nessas milhões de coisas que no final pra mim se resumem a absolutamente nada, porque foi e é isso que está escrito no meu contrato: N-A-D-A.
E agora, bom, agora eu visto minha armadura, coloco um belo sorriso no rosto, maqueio minha face e continuo fazendo o que ando fazendo desde que cheguei aqui, te chamando de meu.. meu melhor amigo.

Um comentário:

  1. lindo isso Jac!
    gosto do jeito que expõe tudo aí dentro...
    deve te fazer muito bem.

    beijão

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