14 de mar. de 2015

A menina e a galáxia.

Anda costurando meus retalhos, sem perceber anda fazendo uma versão mais bonita de mim e num misto de medo com felicidade me vejo puxando esses pedacinhos meus e costurando em mim antes que você pinte e borde um alguém igual a mim mas que não seria exatamente eu. 
Faço versões engraçadas de ti no papel, cada uma identificando um traço de quem você é pra mim, as vezes me perco nos traços, nas pintas que teimo em chamar de estrelas mas sei que no fim você é tua melhor versão e é por isso que gosto de ti. 

Te apelidei de galáxia pra mim mesma, tu é uma galáxia nova, cheia de luz e poeiras estrelares, sei que tua intenção não é ser o centro das atenções mas como toda galáxia nova chama atenção e sendo assim com você não seria diferente. 
Sinto vontade de te descobrir, te admirar, ver cada detalhe teu que parece mais fantástico que o outro e que só você acredita que ser você não pode ser tão mágico assim mas sem querer você é. 

E no final do dia, entre tantas descobertas, receios e alegrias, me faço aquela pergunta que sempre me lembra do porque resolvi ficar aqui: 

Afinal, quem não gostaria de ter uma galáxia inteira só pra si? 
E eu tenho uma inteirinha só pra mim, você.

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